quinta-feira, novembro 30, 2006

Casino Royale


Fui ver e RECOMENDO!

Nunca fui grande fã de James Bond. Era fã, sim, de Pierce Brosnan e, por isso, vi os três anteriores filmes da saga. Também cheguei a espreitar alguns do Sir Sean Connery por respeito ao actor e porque fazem parte da história do cinema.

Fui ver este último filme para perceber se havia razão para polémicas. Acabei por ver o melhor filme de James Bond de sempre!

O herói afinal é humano! Foi fantástico descobrir a origem das suas manias!
(Quem imaginaria, por exemplo, depois de um empregado lhe perguntar sobre o Martini: "Shaken or stered?", ouvir James Bond responder: ”Do I look like I give a damn?”)

As cenas de acção são de cortar a respiração (como sempre, mas... desta vez... é melhor!), as mulheres parecem mais reais e Daniel Craig passa o teste COM DISTINÇÃO. É um grande actor! (O que eu, alias, já sabia.) Fenomenal! MESMO!


Mission:
James Bond's first "007" mission leads him to Le Chiffre, banker to the world's terrorists. In order to stop him, and bring down the terrorist network, Bond must beat Le Chiffre in a poker game at the Casino Royale. Bond meets a beautiful British Treasury official, Vesper Lynd, who is assigned to deliver his stake for the game and watch over the government's money. But, as Bond and Vesper survive a series of lethal attacks by Le Chiffre and his henchmen, a mutual attraction develops.

http://www.mi6.co.uk/sections/bond21/index.php3

segunda-feira, novembro 27, 2006

Envelheço

Sinto-me com 70 anos. Os meus dias são todos iguais e eu ainda não tenho idade para isso.
Estou farta do que me rodeia. E estou farta de sentir sempre o mesmo, de ter as mesmas mágoas. Sou jovem demais para mágoas.
Com estas palavras, justifico a minha falta de vontade de escrever neste blog nos últimos tempos.
Não tenho nada de novo para dizer. É tudo velho. E por isso não quero ouvir (ou ler) as gastas palavras de apoio. Conheço-as. Sei-as de cor. Uso-as de mim para mim e já são VAZIAS.
O que eu quero é uma mudança. Drástica!
E não me digam que está nas minhas mãos, porque não está! TUDO o que eu podia fazer, já fiz. Excepto as malas. (Só se ganhasse o Euromilhões é que poderiam pensar, realisticamente, em fazê-las.)
Por isso, talvez entre em greve de escrita, talvez não entre; talvez amanhã esteja a rir do cinzento dia de hoje; talvez aprenda a olhar para as vitórias passadas com um sorriso e a retirar delas o que preciso para continuar, em vez de as ver como exemplos isolados e dificilmente repetidos.
Mas hoje (e ontem e anteontem…) estou assim: batida, derrotada, cansada, farta, como TANTAS e TANTAS vezes antes. Mais cansada do repetir interminável deste sentimento do que do que o provoca.
E não, não é o desemprego que me deprime; nem os amigos que às vezes se revelam pouco atentos, pouco diligentes em mostrar aos outros o quanto os amam; nem o namorado sempre ocupado e distraído. Não. Eu “entendo” tudo isto.
O que me deprime sou eu. É o não encaixar AQUI. É o NUNCA ter encaixado. É o adiar indefinido da partida inevitável. Por cobardia? Por falta de oportunidades? Por comodismo? Talvez por tudo isto. É o ter-me encontrado e mesmo assim não me saber reter e perder-me repetida e desesperantemente. É o não ter alma, porque a deixei noutro lugar.
O que fazer?
Não sei. Nunca sei. E, por isso, repito este ciclo infernal que me consome, que me envelhece, que me faz perder a fé em quem sou e no que posso conseguir.
Por isso hoje não quero palavras de conforto. Recuso-as, por as ter ouvidos vezes demais.
Quero uma mudança. Exijo-a, porque já a mereço. Aguardo-a. E a aguardar… envelheço.

quarta-feira, novembro 22, 2006

O jornalismo e os meus espinhos de fora

Porque estou com os espinhos de fora e ando a tentar ignorar esse facto há já uma ou duas semanas, hoje apetece-me revelar um e-mail que escrevi em resposta a uma amiga que teve a infelicidade de me perguntar porque é que não mandava o meu CV para a sede do grupo dono da última rádio em que trabalhei e acrescentou que, no meu antigo local de trabalho, estava “tudo na mesma”…

Aqui fica a minha (talvez demasiado violenta) resposta:

“Quanto ao CV... Francamente, ando à procura de uma mudança de rumo. Estou farta de ganhar uma merda, de ter responsabilidades a mais, reconhecimento a menos e virtualmente nenhuma vida própria. (Desculpa a franqueza e a "aspereza" das palavras.)

Tenho quase 30 anos e nada de meu! E se perguntarem ao Senhor X que me substituiu por uma pessoa que agora só GRAVA noticiários, ele acha que fez um bom negócio porque poupou dinheiro... Não faz puto ideia do que fiz aí: a agenda que funcionava, os mails que a rádio agora recebe com informação de quase TODAS as instituições da cidade, o arquivo de sons que eu tinha, os assuntos que segui, quantas vezes fiquei aí até às tantas da noite por "problemas técnicos", quantas reportagens fiz, etc. Tudo isso não me foi exigido, de facto: era eu que me exigia!, porque só sei trabalhar assim! Ele só se deve lembrar de eu o ter "incomodado" a exigir o mínimo de condições para fazer um trabalho digno! E ainda é capaz de falar mal de mim.

...Pois que vão todos fazer exames à próstata, é o que lhes desejo! E isto, sem nada de pessoal. Desejo que o Senhor X e o Senhor Y e todos eles sejam podres de ricos e poderosos, que é só o que eles desejam! A minha indignação é para com a condição da profissão...

Sabes qual foi a única proposta de trabalho que eu recebi? 500 euros para me mudar para o Porto durante seis meses e fazer um estágio no "Jornal X"!

Se eu tivesse um papá que me pudesse sustentar, eu teria corrido a aceitar! Mas não tenho! O meu papá nunca me pôde mandar estudar para fora, nem sustentar os meus vícios. Portanto, tenho de arranjar um trabalho que me permita pagar efectivamente as contas. E por isso estou farta de ser insultada! Porque estas ofertas são insultuosas para qualquer PROFISSIONAL!

Assim, basta! Quero que o jornalismo vá snifar papoilas!

Vamos ver o que o futuro me reserva. Talvez engula estas palavras. Quem sabe? Mas não me esqueço de nada do que vivi e a indignação permanecerá concerteza.

Com "tudo na mesma" referes-te a rádios de um grande grupo a emitir bosta o dia inteiro, não é? Uma sem animador e outras com notícias gravadas (que é outro conceito insultuoso para mim!), é isso? Pois, desejo muito boa sorte a todos e que Deus (ou quem for) me mantenha bem longe daí... A mim e aos fiscais da ANACOM...

Desculpa o desabafo... Há dias assim... Outros mais cor-de-rosa. Eu estou bem, really... Mas, se não falar, ganho cabelos brancos e eu prezo TANTO a minha beleza natural... ;)

Bj.

GK”

segunda-feira, novembro 20, 2006

Herman José - Fiel ou Infiel

Não sou grande fã do Herman José, mas é óbvio que respeito e admiro a carreira que construiu e a mãozinha que deu para apagar algum do cinzentismo do nosso país. E, claro, admito alguns rasgos de genialidade...



Até hoje, eu só tinha ouvido falar deste sketch... LOL
Mas o que eu andava mesmo à procura era de um MUITO antigo, que incluía um esparguete a viajar pela cara do Herman e uma declaração de amor. Alguém se lembra? (Para mim é O melhor de sempre dele.)

quinta-feira, novembro 16, 2006

Portugal - Cazaquistão

3 – 0.




Muitas ondas. Uma chuvada. Algum orgulho. Um banho de multidão. Uma hora no trânsito. :) Este foi basicamente o meu dia de ontem… Ah, e uma mensagem de voice mail que me tirou completamente a atenção do jogo…
Mas porque que é que o Estado decidiu fingir que se preocupa com o desempregados deste país?! Que chatice!!! Até parece que já não tenho pressões suficientes!!! Grrr!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Mais um desafio bloguista...

Em resposta ao desafio lançado pelo Nuno do Geração Espaço 1999, venho, desta forma, apresentar as minhas manias...

"Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue".

1- Não consigo dormir se a janela do meu quarto não tiver as portadas fechadas e apenas uma nesgazinha aberta de uma delas. Ah! E a cortina TODA fechada. É semi-transparente. Assim consigo ver a luz da manhã lá fora sem que ela me incomode…

2- Quando chego a meio de um livro e a história me interessa, começo a ficar obcecada! Leio, leio, leio e tudo o resto é bem capaz de ficar para trás!

3- Ainda sobre leituras, levo SEMPRE um livro para férias ou fim de semana, mesmo que saiba que não vou ter tempo para o ler. E um bloco de notas. Também é certo e sabido que, se um dia decidir não levar nada disto, será quando vou precisar! E aí corro as lojas todas à procura “de companhia”… Já aconteceu…

4- Ando sempre a desenvolver uma história na minha cabeça, sobre mim ou sobre outras pessoas. São histórias que partem de eventos ou pessoas reais. Depois reproduzo as conversas que imagino. O problema é que raramente as escrevo. As histórias, entenda-se. Assim, é apenas uma forma inofensiva e não diagnosticada de esquizofrenia que só serve para influenciar o meu estado de espírito.

5- Falo sozinha. Sempre. Em inglês… LOL (Não me perguntem nada sobre isto porque eu não sei responder…) Ah, às vezes também em português, na sequência da mania anterior…


Lanço o desafio a:
SoNosCredita
Brunito
Star
Stela
• Um Insensato meu amigo (InSenso Comum)

sexta-feira, novembro 10, 2006

Um pedaço de história...


Descobri um pedaço de história no You Tube...
Milton Keynes, 1989. :)
E se foi o mano que nos deu este presente, OBRIGADAAAAAAAAA! Or should I say: Thank you SOOOOOO much!!!! ;)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Os meus óculos Chanel

Cada um sente a crise à sua maneira. Para uma amiga minha, ela veio na forma do preço das botas. Ficou chocada quando lhe pediram mais de 100 euros por umas botas de cano alto, algo actualmente banal… No meu caso, a crise chegou com os meus novos óculos Chanel…
Fui ao oftalmologista – já de si, acto suficiente para ter de empenhar couro e cabelo – e a seguir rumei a um oculista para substituir os meus queridos e velhos óculos.
Primeira pergunta: “Que género de armação pretende?” Como sempre, pedi algo discreto, pequeno: a única coisa que “cabe” no meu rosto sem eu parecer uma condenada. Mostraram-me um monte de coisas ainda grandes demais. “Mais pequeno, mais discreto”, disse. Resposta? “Ah… Bom, mais discreto… só de griffe...”
Confesso que a princípio nem assimilei o que isso significava. Mas parece que tenho um pé na lixeira, outro no court de ténis… É que passado menos de nada estava a experimentar óculos muito mais ao meu género e… de marca…
Hugo Boss, Ray Ban, Donna Karen, Chanel, etc desfilaram pela minha cara. Giríssimos… Agora a dificuldade estava na escolha.
Escolhi a bem-dita armação. Perfeita para mim. Chanel. 210 euros!!!!... Hello, crise!!!
Podia ter escolhido algo mais barato… Mas não muito mais barato! E aí reside a imoralidade dos preços! Podia ter ido para uns óculos que me ficavam pior e eram um POUQUINHO mais baratos. Mas, já que ia ficar depenada, pensei: “Se é para gastar uma barbaridade, pois… que se note!”
E lá fui hoje buscar os meus novos óculos Chanel a amaldiçoar a inflação e os chupistas. Larguei, ao todo, 482 euros naquela loja! De uma só vez! E pergunto-me: como é que as pessoas vivem?! Isto é mais do que muitos salários!
… Pena, pena, tenho de eu própria ainda não ter percebido como tirar partido da inflação… :(

domingo, novembro 05, 2006

Curso de Iniciação à Fotografia






Agora apetece-me imenso passar da fase da iniciação... :)

sexta-feira, novembro 03, 2006

Cenas de mãe

A minha mãe ontem quis ir comigo a uma consulta. Como sei que ela aproveita todas as oportunidades para ir dar uma volta sem a supervisão atrofiante do meu pai, aceitei pacificamente.
Já na sala de espera, quando a recepcionista me revelou que eu seria a próxima paciente, ela posicionou-se para entrar comigo. Disse-lhe que não era preciso e ela resignou-se.
Passados dois segundos deste último pequeno debate, ela vira-se para mim – filha crescida, já perto dos 30 – e diz para toda a gente ouvir:
_ Não te esqueças de lhe falar dos comprimidos que andas a tomar e diz-lhe que os tomas há muito tempo! – De dedo em riste!
Ao que eu respondi com o resignado e habitual: “Mãe, eu já não tenho 3 anos!”, acompanhado do olhar ameaçador.

(Claro que no fim da consulta e já fora do edifício, ameacei-a com um calduço da próxima vez que ela fizer o mesmo… Mas desconfio que não vou ter sorte nenhuma… LOL)