Vou ser tia outra vez. Digo sempre isto quando falo de uma gravidez de uma amiga.
Soube há pouco tempo que uma amiga minha está grávida.
Foi tudo menos planeado. Ela nem sabia ao certo de quanto tempo estava. Também não tem nenhuma relação estável com ninguém. Nem tão pouco condições financeiras e sociais para criar um filho.
Porquê tê-lo, então?
Nas palavras dela: “Porque seria incapaz de fazer um aborto e porque sei que posso ser uma boa mãe e vou prová-lo.”
No meu ponto de vista: Porque seria incapaz de fazer um aborto e porque tem imensas coisas a provar a si própria, inclusivamente que pode ser uma boa mãe.
Apetece-me bater-lhe.
Não, não defendo que ela faça um aborto. Essa nem sequer é uma decisão minha. Também não é pela questão moral que algumas mentes puritanas podem levantar. Tem a ver com saúde, amor-próprio e até com inteligência!
Ela devia gostar mais de si própria do que isto! Ela devia cuidar-se mais! Ela merece AMOR! Porque é que insiste em procurá-lo tão desesperadamente em cada esquina, como se não fosse digna de ele lhe bater à porta.?!!
Conheço-a tão bem que nada disto me surpreende. E é como tudo: ou se aceita ou não se aceita. E eu aceito. Aceitei e aceito. …E só posso abraçá-la e tentar ajudá-la a ser feliz…Porque mudá-la nunca consegui… nem tenho de o conseguir!
Vou, então, ver se penso nuns nomes giros para putos. E vou dar-lhe as boas vindas quando ele nascer…
Quem me dera que ele seja mais feliz do que aquela mãe ingénua e sonhadora… que em nada constitui o contrário de vivida e experiente…
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