quinta-feira, maio 31, 2007

Perdido...

PROCURA-SE
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BILLY

Gato totalmente branco, castrado, gordo.
Pêlo médio e sedoso, nariz rosa e olhos verdes amarelados.
É muito assustadiço e não se deixa tocar por ninguém.
Desapareceu na noite de dia 25 de Maio.

SE O VIU CONTACTE-ME,
POR FAVOR!

MUITO OBRIGADA.

domingo, maio 27, 2007

Mr. Keith Richards

Eu não resisto, nem quero reprimir-me porque o senhor merece.
Aqui fica o meu tributo pessoal a um mito: Keith Richards!
ADORO este senhor! AMO!
Ele tem uma absoluta aura de liberdade! É estupidamente carismático. Representa o ultimate cool!
Não importa o que está em jogo, Keith Richards faz o que lhe dá na real gana, e isso é incrível! Nem estatuto, nem fama, nem idade alteraram o facto de ele ser ele, ponto final!
Sou fã, fã, fã! É sempre um privilégio ouvi-lo tocar e até ouvi-lo falar! Inspira-me a não ter medo de nada e, em particular, de mim própria!
Agora fala-se de Keith Richard a propósito da estreia do terceiro episódio de “Piratas das Caraíbas” e eu adoro que se fale e estou louca para ir ver esse filme onde ele faz de pai de outro ser escolhido e muito cool. É um must!!! E a três dimensões! LOL

“Who can say how long somebody can go on and do this? Croak around nineteen or twenty, that's when you're fine. Two years on the charts.”

“It's really a suppressed energy, you know, and you are just waiting for them to open the gates and let's get out there.”

“Rock & roll has got to be fun. Really, I need the adrenaline. There is an exchange of energy.”

Keith Richards

(Perdoem-me o texto teenager, mas é desta matéria que são feitas as lendas. A minha reacção é prova disso.)

quinta-feira, maio 24, 2007

"O meu Meme" (*)

(*) Um "meme" é um " gene cultural" que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma".
Simplificando: é um comentário, uma frase, uma ideia que rapidamente é propagada pela Web, usualmente por meio de blogues. O neologismo "memes" foi criado por Richard Dawkins dada a sua semelhança fonética com o termo "genes".

Alguém me pediu para dizer qual era o meu....

Pois bem, cá vai…
Li recentemente no blog Pormenoridades este, muito bom: "Tentar é falhar com honra!"
Mas o meu sempre foi (ainda antes dos blogs): "I'd rather die than fade away". Tirei de uma canção e tem uma variedade de significados tão grande como o mundo. Para mim, deve ser sempre tudo ou nada. Em grande.
Também gosto do: "Quando a oportunidade te vira as costas, passa-lhe a mão pelo rabo!" LOL
E ainda outro: "Os sonhos dos grandes sonhadores nunca se realizam... São sempre transcendidos." (Alfred Lord Whitehead)
Estas são as lições que tento passar a quem me rodeia... Se é que tenho moral para "dar lições"...
Quanto aos que devo desafiar para continuarem a “corrente”… Sintam-se todos, desde já, automaticamente desfiados… ;)

terça-feira, maio 22, 2007

Mick Jagger Cam speeding through Coimbra

Eu estive lá. Foi uma noite INCRÍVEL. Tenho pena de não haver mais do que isto no YouTube!
Pessoal que esteve no concerto dos Rolling Stones em Coimbra em 2003: revele-se!!! :)

quinta-feira, maio 17, 2007

Sem palavras…

A propósito da Maddie estava a conversar com uma colega que trabalha numa livraria e ela contou-me uma história arrepiante.
Depois de me explicar que, com ou sem história da Maddie, era frequente os pais chegarem à livraria e dizerem aos filhos para lá ficarem “quietos” enquanto eles iam “tomar um café” ou “às compras”, ela falou-me de uma outra livraria do grupo que tem um playground lá dentro. O playground não é da responsabilidade dos empregados da loja e os miúdos que lá estão não ficam ao cuidado de ninguém. Mesmo assim há quem lá deixe miúdos uma tarde inteira sem supervisão.
Mas a história chocante foi mais específica. Parece que, numa qualquer noite igual às outras, por volta da meia-noite, os empregados preparavam-se para fechar a loja quando deram pela presença, no playground, de uma única menina. Fartos de esperar que alguém a viesse buscar, lá conseguiram ligar para a mãe da miúda, que respondeu um descontraído:
_ Ai, desculpem lá! Eu não tenho tempo para isto! Eu sou médica, não a posso ir agora buscar! Olhe, vou dar-lhe o número da minha mãe. Liguem-lhe a ver se ela vai aí buscá-la!
…Há pessoas que não deviam ter filhos…

segunda-feira, maio 14, 2007

Um GentleMan

Mr. George Michael é um gentleman. Em Coimbra deu um concerto FANTÁSTICO, não tanto pelo impressionante aparato tecnológico, mas mais devido ao carinho e respeito que existem entre ele e o seu público.
Fiquei deliciada com a… (porque não chamar-lhe assim?) ingenuidade do cantor. Parecia derretido com o carinho que lhe dedicavam. Uma imagem que contraria a do provocador irreverente que a imprensa britânica insiste em vender.
O que eu vi foi um Senhor com um coração do tamanho do mundo, fora do pedestal, muito preocupado em dar ao seu público o melhor de si, cantando canções que lhe saíram da alma, no meio de um circo tecnológico algumas vezes desnecessário, outras vezes perfeito, outras ainda apenas belo. A entrega entre público e artista criou algo bem maior do que os sentidos captavam.
Nunca estive num concerto TÃO civilizado! Os fãs, a organização, o satff. TODA a gente conversava. NUNCA ouvi um desentendimento. Horas e horas de espera, milhares de pessoas dentro de um estádio e tudo correu de forma PERFEITA. Impressionante. Mesmo!
Parabéns a todos: George Michael (Sir!), fãs (malta fixe!) e organização (Ritmos & Blues, mais uma vez, de PARABÉNS!).
Venham mais! PLEASE!

domingo, maio 06, 2007

O circo chegou à cidade

Adoro. Amo! A confusão e a simpatia transbordantes do circo que chega à cidade. Os Stage Trucks que se acumulam junto ao recinto. Os testes ao PA. As carrinhas de vidros fumados junto à porta de trás. Os roadies nos seus eternos calções. E, finalmente, o sound check, onde se ouvem os heróis a tocar ou a cantar.
Arrepia-me. Faz-me sentir viva.
Adoro este circo. Amo-o. E odeio-o com a mesma intensidade, por o saber um negócio de enganos. Mas NADA substitui o frio no estômago quando tenho todos os meus sentidos envolvidos pela sua magia.
Adoro o período de “estágio”, em que o CD ou o MP3 discrimina os êxitos dos outros. E quando o grande dia chega, a espera à porta do recinto, com ou sem dormida, com ou sem comida, com ou sem descanso. A entrada sufocante, quando as portas se abrem. A corrida até às grades. A alegria de as atingir. As parvoíces e risos idiotas que se partilham ao imaginar os cenários irreais em que os artistas são as estrelas, juntamente com os insignificantes “nós”. O sentimento de opressão pela alegria contida quando soa o primeiro acorde. O desejo urgente de ouvir “aquela” música. E a inigualável liberdade de sentir que ela chegou, que estamos satisfeitos, que já chega, que a felicidade existe.
Amo os despojos da noite. Os maços de tabaco amarrotados. Os copos de bebida abandonados. As luzes que se acendem de novo no palco vazio para iluminar o percurso do fim. As barraquinhas que vendem uma junk food que as pupilas gustativas reconhecem como verdadeiros manjares. Os cartazes e t-shirts que se trocam e vendem. Os números de telefone oferecidos como prendas merecidas. As promessas de amizades para sempre. E aquelas que vingam e cumprem a promessa.
Amo. Preciso disto para me sentir viva.
É como um vício que me consome ainda, passada a adolescência, passada talvez a juventude de outrora, passadas as dúvidas e as questões. Esta paixão vive ainda. O circo que chega à cidade para a agitar agita sempre o meu coração.
Não sei o que fazer com este sentimentos transbordante. Não sei dar-lhe destino, nem sequer compreensão. Mas não o combato, porque me cansei de o fazer. E qualquer circo que chegue à cidade – a qualquer cidade – pode contar com a minha total solidariedade e inveja por fazer não parte daqueles que levam o sonho pelas estradas fora.

quarta-feira, maio 02, 2007

O conceito de amor

Descobri que o meu conceito de amor é grande demais. Aliás, eu já o sabia. Soube sempre que o meu conceito de amor era idealizado, romântico, exacerbado. Demasiado grande.
Durante alguns anos lutei para pôr os pés no chão. Afinal, não sei onde fui buscar essa ideia etérea e perfeita de amar. À minha volta NUNCA vi o amor que eu sonho que existe. Talvez ele não exista de facto…
Lutei para ser adulta, para crescer o suficiente para não acreditar em quimeras, para aceitar as coisas como elas são. Lutei para parar de querer algo perfeito porque – disse a mim mesma vezes sem conta – a perfeição não existe. “Não posso perder tempo e energia a fazer mal a mim e a mais alguém por acreditar em patetices que nunca ninguém viu.”, racionalizei. E, finalmente, acreditei. Aceitei. Resignei-me, talvez.
Amo como amo. As coisas são como são. O meu espírito serenou. A minha vida tornou-se mais fácil.
Até hoje.
Hoje descobri que o MEU conceito de amor subsiste ainda. O tal. Ideal. Perfeito. Aquele que transforma duas pessoas numa só sem esforço. Aquele que nos faz sentir o que o outro sente, mesmo que à distância. O tal que nos mata se não for alimentado.
Ele subsiste ainda. E não faço ideia porquê nem para quê. Nem o que fazer com ele…