quarta-feira, julho 25, 2007

Sete Maravilhas

Pediram-me para definir as minhas sete maravilhas. São simples:

1 - Música
2 - Cinema
3 - Escrita
4 - Praia
5 - Boa conversa
6 - Desafios
7 - Sonhar

Quem se sentir tentado a partilhar as suas está convidado a fazê-lo...
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NOTA: Em relação ao post anterior, eu AMEI rever AQUELA equipa! AMEI! Estávamos todos com muita vontade de voltar a trabalhar juntos! Daí a surpresa! Isso nunca tinha acontecido antes! Daí as perguntas: "Será que todos achámos a nossa vocação naqueles meses? Será que poderíamos voltar a reunirmo-nos? Será que deveríamos?" Eu adoraria! Tenho saudades! ...Não é estranho?! :)

quinta-feira, julho 19, 2007

Coimbra 2003

Quantos de nós fomos obrigados a ir à festa de Natal da empresa quando a última coisa que queríamos era trocar prendas com aquelas pessoas? Quantos fomos evento X promovido pelo patrão só porque tinha de ser? Quantos nunca mais comparecemos aos convívios depois de deixar “aquele” emprego?
Quando se trabalha com uma mesma equipa durante largos meses, o normal é criarem-se laços. Mas quem não está feliz no emprego raramente consegue estender as relações para lá do estatuto de colegas. Amigos fazem-se quando se está disponível para amar. É por isso que as promessas de “temos de marcar um café” ou “a ver se juntamos o pessoal num jartarzinho” ou ainda “tens de vir lá a casa um dia” são tantas vezes vazias.
Mas o que dizer quando, quatro anos depois, chega um e-mail convocatório de uma dessas reuniões saudosistas e o resto do dia é passado a recuperar contactos para que não falte ninguém? Como reagir às caras e às expressões daqueles com quem se partilhou uma vida em menos de dois anos? Como se explica o comparecimento pontual de presidente, director, técnica, motorista, secretária,…?
Estavam todos lá. E os que não estavam queriam estar. Cheios de vontade de voltar a agitar as águas…
Será que todos achámos a nossa vocação naqueles meses? Será que poderíamos voltar a reunirmo-nos? Será que deveríamos?
Sugiro a visita futura ao blog: http://coimbra2003.blogspot.com.

domingo, julho 15, 2007

O Procurador...

Na vila onde eu trabalho, foi a tribunal um caso bastante mediático. Começou por ser acompanhado por uma das minhas colegas, mas ela foi de férias e coube-me a mim a tarefa de seguir a coisa até ao fim.
Na penúltima audiência, quando todos os protagonistas já são tratados pelo nome na Comunicação Social, dei-me conta de que, nem eu, nem a minha colega, nem nenhum dos meus camaradas de outros jornais tínhamos publicado o nome do Procurador.
Vasculhei, indaguei, investiguei… mas o nome do homem não aparecia em lado nenhum!
Perguntei a todas as pessoas do jornal e até ao director, que conhece TODA a gente da vila… mas nada.
Bom, restava fazer a ligação – simples! – para o tribunal e perguntar.
E foi assim:
_ Estou sim? Olhe, eu não sei quem será a pessoa indicada para me ajudar, mas é possível que a pergunta seja tão simples que qualquer pessoa aí saiba responder. – Disse eu a quem atendeu.
_ Sim? – Respondeu a voz solícita.
_ Estou a acompanhar o caso X e dei-me conta de que nenhum jornal publicou o nome do Sr. Procurador. Pode ajudar-me? Sabe como é que ele se chama?
_ Hum… O Sr. Procurador chama-se… - Longo silêncio – Sr. Procurador! – Disse o homem com uma voz claramente hesitante.
Fiquei intrigada.
_ Desculpe, mas ele não tem nome? Tem de ter nome! – Comecei a impacientar-me! Que raio! Não estava a pedir a fórmula da “cold fusion”! Era algo que devia ser público!
_ Hum… - Mais um longo silêncio.
Ia começar a largar argumentos quando o homem suspira e diz de rajada:
_ Sabe, ele disse-me: “Se dizes o meu nome a algum jornalista ou a alguém, parto-te os cornos!”… E eu cumpro!
Passei-me!
Ri-me com o homem e prometi-lhe que não insistiria mais. Acho que lhe cheguei a dizer que não publicaria o nome do Procurador, mesmo que fosse sabê-lo ao Diário da República, só para ele não “levar nos cornos”! Não fosse o Procurador pensar que tinha sido ele a furar o bloqueio!
Mas a história não acaba aqui.
Desliguei o telefone, ainda a rir, quando a nossa administrativa entrou na sala. Comecei a contar a história e ela, antes de eu chegar ao punch line, atira:
_ O quê? Andas atrás do …?!
Calei-me. Ela conhecia-o!
Resumindo: não publiquei o nome do Procurador, embora o tivesse em exclusivo, para proteger um cidadão anónimo! Será que isso faz de mim uma má jornalista…? LOL

quarta-feira, julho 11, 2007

Blá, blá, blá…

Às vezes falas, falas, pensas que estás a ser ouvida, dizem-te expressões que te incentivam a continuar e depois descobres que… bem podias ter poupado o fôlego…
Acontece-me muitas e muitas vezes.
Quando o meu interlocutor é alguém que não me conhece bem, classifico-o de semi-idiota e fico à espera de uma oportunidade para confirmar que não interessa.
Quando a pessoa com quem falo me deve atenção, por ser amigo ou mais que isso, sou eu que me sinto idiota e acabo por pôr quase tudo em causa.
Isto de viver, às vezes, é uma bela merda! :(

terça-feira, julho 10, 2007

Blue...?

Parece que ando blue… Mas não ando… Ou talvez ande e não saiba. Ou talvez me sinta blue e me esqueça às vezes…
Não sei.
Tenho tido dias difíceis.
Continuo a não me sentir realizada profissionalmente. Olho-me e vejo-me desperdiçada. Um resto do que podia ter sido bom e não é.
Há momentos em que quero fugir.
É esse o loop. É essa a estrada infinita em 8 que se atravessa repetidamente no meu caminho. E que me cansa.
Não tenho tempo. Não tenho tempo para nada.
Canso-me para nada…
Por outro lado, isto tudo já é tão recorrente que já não dói. Só mói.
O sol brilha no céu e eu sinto-o todos os dias. Já vi o mar. E já tenho férias marcadas.
Isso, às vezes, basta para me fazer sorrir.
Vou voltar.
Vou empenhar o meu futuro imediato, mas vou voltar ao sítio onde fui feliz.
Agora, que quase já não me lembro daquele sentimento de quem está onde deve estar. Agora que já o perdi. Agora tenho mesmo de voltar!
Tenho de encontrar o fim do meu livro...
Agora… neste momento… estou a sorrir……..

quinta-feira, julho 05, 2007

Loop...

Círculo. Volta. Loop constante.
Eterno. Cansativo. Viciante.
Assumo-me. Anulo-me. Revolto-me.
Uma e outra vez.
Estou cansada.
Procuro e não encontro.
...Procuro-me e não me encontro…

segunda-feira, julho 02, 2007

Respondendo a um apelo, venho ajudar a divulgar esta instituição.

A nível mundial estão contabilizadas cerca de 7200 doenças raras, 300 das quais identificadas em Portugal. Cerca de 8% da população portuguesa tem uma doença rara, que pode ou não estar diagnosticada. Em todo o mundo são reportadas cinco novas doenças raras por semana. A Raríssimas existe desde 2002 para apoiar doentes, famílias, amigos de sempre e de agora que convivem de perto com as doenças mentais e raras.

Não peço a ninguém em particular que ajude a continuar a divulgar esta instituição. Peço, sim, a todos os que achem que ela é merecedora de atenção que o façam.
...Obrigada.