Águas calmas e dias compridos obrigaram o meu coração a diminuir a batida. O calor do sol e o ar do mar quase me tornaram sonolenta. Mas o vulcão não se extingue nunca. No máximo, adormece…
A falta de coisas para fazer depois de jantar; as refeições que se tomam no mesmo sítio; o sol que não brilha sempre; as algas que povoam a praia idílica; o escaldão ou a depilação sempre defeituosa… Desculpas para não ser feliz!
De férias? Sim, teoricamente. Mas como esquecer que os dias estão contados? Como fugir aos problemas que ficaram em casa? Como relaxar?...
Ainda me falta um bocadinho para conseguir aceitar o que a vida me dá, apenas o que dá, como e quando dá…Mas estou a tentar, porque sei que esse é o caminho da felicidade…
A falta de coisas para fazer depois de jantar; as refeições que se tomam no mesmo sítio; o sol que não brilha sempre; as algas que povoam a praia idílica; o escaldão ou a depilação sempre defeituosa… Desculpas para não ser feliz!
De férias? Sim, teoricamente. Mas como esquecer que os dias estão contados? Como fugir aos problemas que ficaram em casa? Como relaxar?...
Ainda me falta um bocadinho para conseguir aceitar o que a vida me dá, apenas o que dá, como e quando dá…Mas estou a tentar, porque sei que esse é o caminho da felicidade…
Vista do quarto de hotel - Isla de Sta Cruz - Torre de Hercules (Farol) - Casa da Ópera
A Coruña
5 comentários:
Obrigada, alikimista,
Belo poema. Uma verdade por mim conhecida... Estou a tentar contrariar... ;)
Bj.
A "felicidade"...so posso responder com um cavo suspiro.
felicidade ... o que é para ti a felicidade? ... um fim de dia no parque verde a conversar? ... um convite? ... um desafio? ... uma provocação? ...
Hei de te dar sempre um pouco
Do que em mim é ser contente
E a minha felicidade
Vai de mãos dadas contigo.
Não sou capaz de ter nada
Que não te dê de presente
Meus sorrisos têm o gosto
Dos teus olhos .
Faz como eu, esquece os pormenores infelizes e goza as férias!
Bonita vista!!
P.S. Obrigada pela visita. Aparece sempre!
Posto o Sol da esperança
O medo acaricia-lhe os olhos
Ao espelho as meias pretas
Atenuam-lhe as nódoas roxas dos crifões
Mulher sem ventre
Corpo a monte sem passaporte
Sabes do cio o inverno precoce
As grutas inundadas por mar alheio
Os adjectivos espancados
E os beijos de seiva
No teu corpo
Há neblina perfumada de fantasia
O segredo e o ódio
Talvez vagas de esperança
Mas quando o teu corpo dá à costa
Já em terra o peixe é fresco
E o lugar comum de estar só esta de volta.
(Paulo)
PS: Este poema foi inspirado numa amiga, prostituta, mas, ainda assim uma grande amiga.
Gostei do blog.
Bjs
Paulo
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