Naquela Segunda-feira, o cansaço falou mais alto… A caminha estava tão boa que ficámos a dormir até à hora de almoço. Estávamos a precisar!
Depois de um almocinho calminho no restaurante do nosso bairro, rumámos, de metro, até à Piazza del Popolo. Mas, antes de entrarmos na famosa praça e porque ela é bem pertinho da saída mais célebre da Vila Borghese onde há uma feira, fomos às compras! Procurávamos óculos de sol! O meu gajo tinha-se esquecido dos dele em Portugal e eu tinha espatifado uma lente quando deixei cair os meus na Fontana di Trevi (pelo menos tiveram a sepultura num sítio icónico!).
Como qualquer turista, o que nós procurávamos não eram uns óculos de sol quaisquer! Não! Estávamos em Itália, paraíso das marcas e dos artigos caídos do camião de entregas… Como não podíamos chegar às primeiras, procurámos os segundos… na feira. E achámos! Pela módica quantia de 10 euros eu sou a orgulhosa proprietária de uns óculos PRADA último modelo. E digo “PRADA”, porque é o que está lá escrito! Não Pradá, nem Proda, nem Preda! PRADA! Já vi óculos iguais aos meus em caras que os podem pagar autênticos! E já vi o preço deles: 240 euros… MEDO!
Ora, o ritual de comprar contrafacção em Itália era-nos totalmente desconhecido e, talvez por isso, tenhamos conseguido um desconto… Apesar da venda destes artigos duvidosos estar presente em TODO o lado (mesmo para quem “era contra”, acaba por ser encarada como “normal”), não tínhamos percebido, por exemplo, que NUNCA há um vendedor perto da banca de produtos contra-faccionados. Começámos a perceber depois que está sempre imensa gente por ali, mas nunca ninguém junto à banquinha. Também não nos lembrámos que não devíamos levar meia hora a escolher. E, especialmente, não percebemos como é possível aquela gente não ser presa assim que recebe dinheiro de alguém se a Guardia Finanza anda sempre pelas ruas (a comer gelados e a cantar, é verdade!… mas anda sempre por perto…).
Obviamente, o nosso vendedor não estava junto à banca, mas quando nos aproximámos surgiu de lado nenhum com um auricular na orelha. Durante as “cinco horas” que demorámos a escolher, ele foi prestativo e motivador, mas nunca tirou o auricular da orelha, nunca parou de olhar em volta e nunca largou o ar displicente de turista. E no fim já pedia uns preços ridículos pelos óculos Versace, Gucci , D&G… Uma maravilha! …Mas parece que sou uma Prada Girl…
Orgulhosos e fashion com as nossas pindéricas aquisições, dirigimo-nos à famosa Piazza del Popolo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Piazza_del_Popolo) ali ao lado através da Porta Flamina ou Porta del Popolo. A Piazza del Popolo é famosa por ser o sítio onde mais barbaridades se cometeram em Roma, desde enforcamentos públicos a corridas de cavalos com explosivos nas patas e cinturões com pregos para correrem mais depressa. A praça tem uma aura antiga, madura, como se já tivesse visto o suficiente para não se importar com nada. Mesmo com toda a boa disposição e cabeça no ar de turista, é impossível não parar e sentir, com respeito, a respiração daquele local. É grande em todos os sentidos.
De um lado fica a Porta Flamina e, ao lado da porta, a Igreja de Santa Maria del Popolo (erigida no séc. XI no local onde Nero morreu e foi sepultado e conhecida agora por ser mais um cenário marcante do livro/filme “Anjos & Demónios” ). Do outro da praça, fica o Tridente, nome dados ao conjunto das três ruas que ali desembocam (a Via di Ripetta, a Via del Corso e a Via del Babuino). Entre as saídas dessas ruas encontram-se duas igrejas gémeas, chamadas Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli ou dos Milagres. No meio da praça, encontra-se um obelisco de 24 metros - construído no templo dos faraós Ramsés II e Mineptah (1232-1220 a.C.) e levado para Roma por Augusto e anteriormente colocado no Circo Maximo – ladeado por fontes e esculturas de leões e, de um dos lados, uma outra fonte impressionante com uma representação da loba que fundou Roma. Ali respira-se a Itália tradicional.
Entrámos, claro, na Igreja de Santa Maria del Popolo. Estivemos lá dentro algum tempo, tanto para fugir ao calor intenso, como para admirar as múltiplas obras que lá encontraram casa. A mais impressionante? Um quadro de Caravaggio: a Crucificação de São Pedro (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Caravaggio-Crucifixion_of_Peter.jpg). Não só era possível admirá-lo de perto (ao ponto de conseguir ver as pinceladas de tinta), como se podia fotografar… E, apesar de não vir referido em qualquer guia, a mim impressionou-me particularmente um crucifixo de um Cristo raquítico que, em vez de estar no altar junto à parede, assombrava os fiéis no início da plateia. Em vez de pregado numa cruz, o enfezado Messias estava agarrado a uma vara pela cintura e, numa posição semelhante à crucifixação, erguia os braços com uma expressão de pânico e horror. Aflitivo.
Saídos da mítica Igreja tivemos de enfrentar um vendedor de flores insistente e depois, seguimos, a pé e já de rosa na mão, pela Via Babuino até à Piazza di Spagna. E a primeira visão da zona nobre da cidade, à saída da Via Bebuino, foi um conjunto de carrões pretos, de vidros fumados e motoristas, que esperavam, seguramente, as madames e monsieurs que faziam compras na Via Condoti (http://en.wikipedia.org/wiki/Via_Condotti). Muito, muuuuuito chique.
A Piazza di Spagna estava, como sempre, apinhada de gente. Fotografei-a o melhor que podia, desta vez de dia, e depois de dar destino à rosa que tínhamos adquirido à força na Piazza del Popolo, decidimos fazer o mesmo que o resto da turistada: abancar na escadaria a ver as vistas. E, desta vez, estávamos todos em igualdade de circunstâncias: cansados e suados! Um mimo!
Azucrinados durante toda a estadia em Roma pela febre dos gelati de locais e turistas, achámos que aquele momento de ronha era o ideal para provar a iguaria. Desta vez, nada de granitás, tinha de ser o produto autêntico e cremoso! Desci a enorme escadaria de novo e, no meu italiano fanhoso, consegui trazer dois gelati com três sabores cada (Uiii!, a dificuldade que foi explicar que eram DOIS gelati com TRÊS sabores cada…). O esforço valeu a pena. Vendo-nos lambuzados e satisfeitos - os gelati italianos são TUDO aquilo que dizem deles!!! -, o resto dos turistas começou a fazer o mesmo… Tudo a descer a escadaria para ir comprar gelati cremosos!
Terminada a guloseima, fomos passear para a Via Condotti. E ali só dá mesmo para passear, pelo menos para uma pindérica como eu! Gucci, Prada, Valentino, Bulgari, Perla … Loja sim, loja sim… Nem teria coragem de entrar numa daquelas lojas frescas e perfumadas! Foi a primeira vez na vida que vi lojas de roupa com porteiros!!! E que porteiros! Pareciam modelos saídos dos catálogos da Armani!!! E vestiam Armani!!! Um luxo! Só desejo ter dinheiro um dia para ir lá às compras e depois esquecer que aquilo existe. Uma vez só. Para deixar de ter importância…
Bom, pronto, OK, ainda entrámos numa lojite… Mas já nem era bem na Via Condotti. Era logo a seguir… A pedido do meu gajo, entrámos na Ferrari, onde até era possível fazer compras se eu me passasse completamente. Mas o que é que eu ia fazer com uma mini-saia ou um top, de algodão normalíssmo, vermelho ou amarelo, a 150 euros…?!
Já que estávamos naquela zona ao fim da tarde, resolvemos ir novamente até à Fontana di Trevi, na esperança de àquela hora estar menos gente no local. Mentira. Estava à pinha na mesma. Mas voltar a Trevi vale sempre a pena…
Com um jantarzito de Burguer King de Barberini engolido no meio de suspiros de cansaço, ainda tivemos coragem para fazer uma última excursão. Conseguimos finalmente achar a chiquésima Via Vittorio Venetto (http://en.wikipedia.org/wiki/Via_Veneto), cenário de filmes de Fellini e berço do Hard Rock Café Roma, e passeámos calmamente para cima e para baixo.
Que cenário deslumbrante ao anoitecer! Passeios largos, ladeados de grandes árvores, com esplanadas cobertas, espreguiçadeiras, sofás de tecido, e velas a ornamentar as mesas decoradas com simplicidade e bom gosto. Porta sim, porta sim, deparamo-nos com os melhores hotéis da cidade. Eram verdadeiros paraísos que existiam para lá das enormes portas. Halls de mármore, elevadores cromados, porteiros impecáveis na sua farda de cores vivas. Um sonho! A Via Venetto é um mundo à parte, mesmo em Roma. Mostra o melhor que a vida tem para oferecer. E, mesmo sentindo-me completamente deslocada, nas minhas roupas suadas e havianas no pés, não pude deixar de me confortar com a ideia de existir um lugar assim. Fazíamos… abrandar. Respirar fundo. Pensar que a vida não é correria e tristeza. É conforto. É calma. É beleza. E a seguir apetecia chorar… porque éramos apenas espectadores da vida…
Senti-me tão deslocada e coitadinha que nem tive coragem para entrar no fabuloso Hard Rock romano. Não sei o que tinha por dentro, mas por fora tinha uns vitrais (vitrais! Como nas basílicas!) lindíssimos com os Beatles, o Elvis, etc. Fotografei a entrada (onde estava uma t-shirt Bon Jovi associada a uma causa humanitária) e os vitrais e voltámos ao metro, dando o dia por terminado.
Depois de um almocinho calminho no restaurante do nosso bairro, rumámos, de metro, até à Piazza del Popolo. Mas, antes de entrarmos na famosa praça e porque ela é bem pertinho da saída mais célebre da Vila Borghese onde há uma feira, fomos às compras! Procurávamos óculos de sol! O meu gajo tinha-se esquecido dos dele em Portugal e eu tinha espatifado uma lente quando deixei cair os meus na Fontana di Trevi (pelo menos tiveram a sepultura num sítio icónico!).
Como qualquer turista, o que nós procurávamos não eram uns óculos de sol quaisquer! Não! Estávamos em Itália, paraíso das marcas e dos artigos caídos do camião de entregas… Como não podíamos chegar às primeiras, procurámos os segundos… na feira. E achámos! Pela módica quantia de 10 euros eu sou a orgulhosa proprietária de uns óculos PRADA último modelo. E digo “PRADA”, porque é o que está lá escrito! Não Pradá, nem Proda, nem Preda! PRADA! Já vi óculos iguais aos meus em caras que os podem pagar autênticos! E já vi o preço deles: 240 euros… MEDO!
Ora, o ritual de comprar contrafacção em Itália era-nos totalmente desconhecido e, talvez por isso, tenhamos conseguido um desconto… Apesar da venda destes artigos duvidosos estar presente em TODO o lado (mesmo para quem “era contra”, acaba por ser encarada como “normal”), não tínhamos percebido, por exemplo, que NUNCA há um vendedor perto da banca de produtos contra-faccionados. Começámos a perceber depois que está sempre imensa gente por ali, mas nunca ninguém junto à banquinha. Também não nos lembrámos que não devíamos levar meia hora a escolher. E, especialmente, não percebemos como é possível aquela gente não ser presa assim que recebe dinheiro de alguém se a Guardia Finanza anda sempre pelas ruas (a comer gelados e a cantar, é verdade!… mas anda sempre por perto…).
Obviamente, o nosso vendedor não estava junto à banca, mas quando nos aproximámos surgiu de lado nenhum com um auricular na orelha. Durante as “cinco horas” que demorámos a escolher, ele foi prestativo e motivador, mas nunca tirou o auricular da orelha, nunca parou de olhar em volta e nunca largou o ar displicente de turista. E no fim já pedia uns preços ridículos pelos óculos Versace, Gucci , D&G… Uma maravilha! …Mas parece que sou uma Prada Girl…
Orgulhosos e fashion com as nossas pindéricas aquisições, dirigimo-nos à famosa Piazza del Popolo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Piazza_del_Popolo) ali ao lado através da Porta Flamina ou Porta del Popolo. A Piazza del Popolo é famosa por ser o sítio onde mais barbaridades se cometeram em Roma, desde enforcamentos públicos a corridas de cavalos com explosivos nas patas e cinturões com pregos para correrem mais depressa. A praça tem uma aura antiga, madura, como se já tivesse visto o suficiente para não se importar com nada. Mesmo com toda a boa disposição e cabeça no ar de turista, é impossível não parar e sentir, com respeito, a respiração daquele local. É grande em todos os sentidos.
De um lado fica a Porta Flamina e, ao lado da porta, a Igreja de Santa Maria del Popolo (erigida no séc. XI no local onde Nero morreu e foi sepultado e conhecida agora por ser mais um cenário marcante do livro/filme “Anjos & Demónios” ). Do outro da praça, fica o Tridente, nome dados ao conjunto das três ruas que ali desembocam (a Via di Ripetta, a Via del Corso e a Via del Babuino). Entre as saídas dessas ruas encontram-se duas igrejas gémeas, chamadas Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli ou dos Milagres. No meio da praça, encontra-se um obelisco de 24 metros - construído no templo dos faraós Ramsés II e Mineptah (1232-1220 a.C.) e levado para Roma por Augusto e anteriormente colocado no Circo Maximo – ladeado por fontes e esculturas de leões e, de um dos lados, uma outra fonte impressionante com uma representação da loba que fundou Roma. Ali respira-se a Itália tradicional.
Entrámos, claro, na Igreja de Santa Maria del Popolo. Estivemos lá dentro algum tempo, tanto para fugir ao calor intenso, como para admirar as múltiplas obras que lá encontraram casa. A mais impressionante? Um quadro de Caravaggio: a Crucificação de São Pedro (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Caravaggio-Crucifixion_of_Peter.jpg). Não só era possível admirá-lo de perto (ao ponto de conseguir ver as pinceladas de tinta), como se podia fotografar… E, apesar de não vir referido em qualquer guia, a mim impressionou-me particularmente um crucifixo de um Cristo raquítico que, em vez de estar no altar junto à parede, assombrava os fiéis no início da plateia. Em vez de pregado numa cruz, o enfezado Messias estava agarrado a uma vara pela cintura e, numa posição semelhante à crucifixação, erguia os braços com uma expressão de pânico e horror. Aflitivo.
Saídos da mítica Igreja tivemos de enfrentar um vendedor de flores insistente e depois, seguimos, a pé e já de rosa na mão, pela Via Babuino até à Piazza di Spagna. E a primeira visão da zona nobre da cidade, à saída da Via Bebuino, foi um conjunto de carrões pretos, de vidros fumados e motoristas, que esperavam, seguramente, as madames e monsieurs que faziam compras na Via Condoti (http://en.wikipedia.org/wiki/Via_Condotti). Muito, muuuuuito chique.
A Piazza di Spagna estava, como sempre, apinhada de gente. Fotografei-a o melhor que podia, desta vez de dia, e depois de dar destino à rosa que tínhamos adquirido à força na Piazza del Popolo, decidimos fazer o mesmo que o resto da turistada: abancar na escadaria a ver as vistas. E, desta vez, estávamos todos em igualdade de circunstâncias: cansados e suados! Um mimo!
Azucrinados durante toda a estadia em Roma pela febre dos gelati de locais e turistas, achámos que aquele momento de ronha era o ideal para provar a iguaria. Desta vez, nada de granitás, tinha de ser o produto autêntico e cremoso! Desci a enorme escadaria de novo e, no meu italiano fanhoso, consegui trazer dois gelati com três sabores cada (Uiii!, a dificuldade que foi explicar que eram DOIS gelati com TRÊS sabores cada…). O esforço valeu a pena. Vendo-nos lambuzados e satisfeitos - os gelati italianos são TUDO aquilo que dizem deles!!! -, o resto dos turistas começou a fazer o mesmo… Tudo a descer a escadaria para ir comprar gelati cremosos!
Terminada a guloseima, fomos passear para a Via Condotti. E ali só dá mesmo para passear, pelo menos para uma pindérica como eu! Gucci, Prada, Valentino, Bulgari, Perla … Loja sim, loja sim… Nem teria coragem de entrar numa daquelas lojas frescas e perfumadas! Foi a primeira vez na vida que vi lojas de roupa com porteiros!!! E que porteiros! Pareciam modelos saídos dos catálogos da Armani!!! E vestiam Armani!!! Um luxo! Só desejo ter dinheiro um dia para ir lá às compras e depois esquecer que aquilo existe. Uma vez só. Para deixar de ter importância…
Bom, pronto, OK, ainda entrámos numa lojite… Mas já nem era bem na Via Condotti. Era logo a seguir… A pedido do meu gajo, entrámos na Ferrari, onde até era possível fazer compras se eu me passasse completamente. Mas o que é que eu ia fazer com uma mini-saia ou um top, de algodão normalíssmo, vermelho ou amarelo, a 150 euros…?!
Já que estávamos naquela zona ao fim da tarde, resolvemos ir novamente até à Fontana di Trevi, na esperança de àquela hora estar menos gente no local. Mentira. Estava à pinha na mesma. Mas voltar a Trevi vale sempre a pena…
Com um jantarzito de Burguer King de Barberini engolido no meio de suspiros de cansaço, ainda tivemos coragem para fazer uma última excursão. Conseguimos finalmente achar a chiquésima Via Vittorio Venetto (http://en.wikipedia.org/wiki/Via_Veneto), cenário de filmes de Fellini e berço do Hard Rock Café Roma, e passeámos calmamente para cima e para baixo.
Que cenário deslumbrante ao anoitecer! Passeios largos, ladeados de grandes árvores, com esplanadas cobertas, espreguiçadeiras, sofás de tecido, e velas a ornamentar as mesas decoradas com simplicidade e bom gosto. Porta sim, porta sim, deparamo-nos com os melhores hotéis da cidade. Eram verdadeiros paraísos que existiam para lá das enormes portas. Halls de mármore, elevadores cromados, porteiros impecáveis na sua farda de cores vivas. Um sonho! A Via Venetto é um mundo à parte, mesmo em Roma. Mostra o melhor que a vida tem para oferecer. E, mesmo sentindo-me completamente deslocada, nas minhas roupas suadas e havianas no pés, não pude deixar de me confortar com a ideia de existir um lugar assim. Fazíamos… abrandar. Respirar fundo. Pensar que a vida não é correria e tristeza. É conforto. É calma. É beleza. E a seguir apetecia chorar… porque éramos apenas espectadores da vida…
Senti-me tão deslocada e coitadinha que nem tive coragem para entrar no fabuloso Hard Rock romano. Não sei o que tinha por dentro, mas por fora tinha uns vitrais (vitrais! Como nas basílicas!) lindíssimos com os Beatles, o Elvis, etc. Fotografei a entrada (onde estava uma t-shirt Bon Jovi associada a uma causa humanitária) e os vitrais e voltámos ao metro, dando o dia por terminado.